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Vagos: Crise imobiliária suspende venda de lotes na Boa Hora

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Mensagem  Admin Ter Out 28, 2008 11:56 pm

Câmara recusa vender os 26 lotes ao desbarato e quer esperar por melhor oportunidade

A venda de 26 dos 129 lotes inscritos no Plano de Pormenor da Gafanha da Boa Hora/Floresta continua a aguardar melhores dias. Depois de terem ido à praça por três vezes, sem sucesso, o Executivo de Rui Cruz acabou por “deixar cair” o negócio, que previa um encaixe de 1,4 milhões de euros.
Em declarações ao Diário de Aveiro, o vice-presidente da Câmara de Vagos, Carlos Neves, disse ser “impensável neste momento” concretizar a alienação dos referidos lotes. “Vender ao desbarato não está nos propósitos da autarquia”, argumentou, acrescentando que o concelho “não se pode dar a esse luxo”.
Segundo Carlos Neves, que detém os pelouros da Administração, Finanças e Desenvolvimento Económico, o negócio esteve para ser concretizado com investidores espanhóis, que chegaram a sugerir que os lotes fossem à praça, não individualmente mas no seu conjunto, o que obrigou a Câmara a definir novas regras.
Em perspectiva estaria, ao que apurou este jornal, a tentativa de criar uma “imagem arquitectónica homogénea” para o local, apostando numa urbanização qualificada, de grande qualidade estética e ambiental.
Prevista para ser orçamentada em 2006, a alienação apenas o seria um ano mais tarde, após aprovação da Assembleia Municipal. Tal demora terá coincidido com a crise imobiliária, que se abateu em Espanha, o que obviamente terá afastado potenciais investidores.
“Quando finalmente estávamos em condições de avançar já era tarde”, disse, ao Diário de Aveiro, o vice-presidente da autarquia vaguense, confirmando que a crise imobiliária espanhola aconteceu oito meses antes da que viria a afectar o mercado americano.
De referir que os referidos lotes tinham ido à praça por 873.960 euros, valor que, na altura, Rui Cruz considerou ser o “preço real” daquele bem.
Sabe-se que se a venda tivesse sido concretizada, era intenção do Executivo camarário vincular a maior parte da receita à área social, para ter aplicação directa no Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), nomeadamente na freguesia da Gafanha da Boa Hora.
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