Pontapé de saída do parque empresarial do Fontão
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Pontapé de saída do parque empresarial do Fontão
Trabalhos de terraplanagem já começaram. Projecto contempla a construção de uma via de acesso à A17 e estrada da Palhaça, com dupla circulação e separador centraL
Máquinas em movimento e muita poeira no ar no futuro parque empresarial do Fontão, com os terrenos da cota onde serão construídas duas unidades fabris, na denominada Zona A, a serem objecto de trabalhos de terraplanagem.
Da responsabilidade da “Mais Vagos”, as obras tiveram início no final da semana passada e, segundo o presidente do Conselho de Administração da sociedade gestora, este “é seguramente o maior momento” que o município está a viver desde 1993. “É a pedrada no charco que faltava para Vagos vir a ter investimentos de grande monta”, assinalou Carlos Neves, também vice-presidente da autarquia.
De acordo com Carlos Neves, o desenvolvimento e sustentabilidade do investimento que o município pode fazer, nos próximos anos, vai depender deste pólo industrial. “Não é sustentável um concelho como Vagos, em termos orçamentais, se quisermos garantir qualidade de vida às populações, como sucede nalguns concelhos vizinhos”, referiu, acrescentando que “não é possível gerar receita sem indústria, comércio e infra-estruturas”.
O parque industrial do Fontão encontra-se dividido em cinco zonas. A primeira comporta três projectos de “grande dimensão”, um dos quais pertence à Plafesa Portugal - Planos Férricos Portugal, Lda, empresa espanhola que domina o mercado do aço na Península Ibérica.
Tanto quanto apurou o Diário de Aveiro, a empresa, que possui componente tecnológica avançada, o que reduz para “quase zero” o impacto ambiental, vai importar chapa laminada através do porto de Aveiro. Depois de trabalhada será colocada, a partir de Vagos, no mercado europeu e noutras partes do mundo.
Numa primeira fase, dispõe de uma área coberta de cerca de 37 mil metros quadrados, sendo o investimento global da ordem dos 30 milhões de euros. Com candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) já aprovada, o projecto, que se estende por dez hectares, já se encontra na Câmara e vai avançar.
Da Zona A fazem ainda parte dois outros projectos, que ainda não foram publicitados. Segundo o presidente do Conselho de Administração da “Mais Vagos”, a venda dos terrenos está a ser formalizada, mas os projectos “já foram discutidos”. “Apenas posso referir que se trata de indústrias não poluentes”, adiantou Carlos Neves.
A ser trabalhada está também a Zona B, que abarcará 30 hectares e cujo plano de pormenor está pendente de um “projecto âncora” para todo aquele espaço, que prevê “encaixar” os projectos industriais por sectores e componente técnica.
Está de momento a ser negociado pela autarquia vaguense, mas existirão dois potenciais investidores, com projectos de dimensão superior ao da empresa espanhola.
Projectadas estão também as acessibilidades entre as Zonas A e B, que serão objecto de concurso público em Novembro deste ano. O traçado aprovado contempla ligação à EN333 (Vagos-Palhaça) e A17, através de uma via com dupla circulação, separador central, passeios e ciclo via.
Máquinas em movimento e muita poeira no ar no futuro parque empresarial do Fontão, com os terrenos da cota onde serão construídas duas unidades fabris, na denominada Zona A, a serem objecto de trabalhos de terraplanagem.
Da responsabilidade da “Mais Vagos”, as obras tiveram início no final da semana passada e, segundo o presidente do Conselho de Administração da sociedade gestora, este “é seguramente o maior momento” que o município está a viver desde 1993. “É a pedrada no charco que faltava para Vagos vir a ter investimentos de grande monta”, assinalou Carlos Neves, também vice-presidente da autarquia.
De acordo com Carlos Neves, o desenvolvimento e sustentabilidade do investimento que o município pode fazer, nos próximos anos, vai depender deste pólo industrial. “Não é sustentável um concelho como Vagos, em termos orçamentais, se quisermos garantir qualidade de vida às populações, como sucede nalguns concelhos vizinhos”, referiu, acrescentando que “não é possível gerar receita sem indústria, comércio e infra-estruturas”.
O parque industrial do Fontão encontra-se dividido em cinco zonas. A primeira comporta três projectos de “grande dimensão”, um dos quais pertence à Plafesa Portugal - Planos Férricos Portugal, Lda, empresa espanhola que domina o mercado do aço na Península Ibérica.
Tanto quanto apurou o Diário de Aveiro, a empresa, que possui componente tecnológica avançada, o que reduz para “quase zero” o impacto ambiental, vai importar chapa laminada através do porto de Aveiro. Depois de trabalhada será colocada, a partir de Vagos, no mercado europeu e noutras partes do mundo.
Numa primeira fase, dispõe de uma área coberta de cerca de 37 mil metros quadrados, sendo o investimento global da ordem dos 30 milhões de euros. Com candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) já aprovada, o projecto, que se estende por dez hectares, já se encontra na Câmara e vai avançar.
Da Zona A fazem ainda parte dois outros projectos, que ainda não foram publicitados. Segundo o presidente do Conselho de Administração da “Mais Vagos”, a venda dos terrenos está a ser formalizada, mas os projectos “já foram discutidos”. “Apenas posso referir que se trata de indústrias não poluentes”, adiantou Carlos Neves.
A ser trabalhada está também a Zona B, que abarcará 30 hectares e cujo plano de pormenor está pendente de um “projecto âncora” para todo aquele espaço, que prevê “encaixar” os projectos industriais por sectores e componente técnica.
Está de momento a ser negociado pela autarquia vaguense, mas existirão dois potenciais investidores, com projectos de dimensão superior ao da empresa espanhola.
Projectadas estão também as acessibilidades entre as Zonas A e B, que serão objecto de concurso público em Novembro deste ano. O traçado aprovado contempla ligação à EN333 (Vagos-Palhaça) e A17, através de uma via com dupla circulação, separador central, passeios e ciclo via.
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