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Vagos: Autarquia quer saneamento em 90% do território até 2016

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Vagos: Autarquia quer saneamento em 90% do território até 2016 Empty Vagos: Autarquia quer saneamento em 90% do território até 2016

Mensagem  Admin Ter Set 30, 2008 11:06 pm

O investimento será de 22,9 milhões de euros, estando o projecto desenhado com soluções de “alta” e “baixa” adequadas a cada aglomerado

Aprovado, por unanimidade, em reunião camarária, e no plenário da Assembleia Municipal realizado na noite da última sexta-feira, o “Documento de Enquadramento Estratégico” vai permitir levar a cabo o projecto de ampliação da rede de saneamento do concelho de Vagos, em “alta” e em “baixa”.
Desenvolvido pela empresa Deloitte, o referido estudo caracteriza as infra-estruturas existentes, procurando fundamentar as candidaturas, apresentadas ao Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT). Paralelamente, aponta directrizes que ajudam a cumprir os objectivos, já traçados no documento “Linhas Estratégicas de Desenvolvimento para o Município de Vagos”, anteriormente aprovado pelo órgão deliberativo.
Ouvido pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara de Vagos considerou que o documento “desenha” toda a estratégia municipal, e a estratégia do município numa escala intermunicipal.
“Sempre se disse que a expansão e gestão do negócio era inviável, e que, à partida, estaria condenado ao fracasso”, disse Rui Cruz, acrescentando que o referido estudo, que classificou de realista, vem concluir “exactamente o contrário”. Ou seja, o sistema “é sustentável e não tem valores negativos”.
Admitindo que a estratégia de abordagem à execução da rede foi “diferente”, o edil vaguense revelou que “deixou de se pensar na rede integrada, desenhando-se por aglomerado, com soluções de ‘alta’ e ‘baixa’ adequadas a cada aglomerada”.
Na prática, o estudo avança com a cobertura do concelho “não por área geográfica, mas antes disponibilizando um serviço à população, nomeadamente em locais onde está mais concentrada”.

Mais 133 quilómetros de rede

De referir que no caso do abastecimento da água, na designada componente em “baixa”, o sistema encontra-se dividido em três zonas. Em 2007, o sistema captou cerca de 1.380.000 metros cúbicos, o que, segundo a Deloitte, é suficiente para satisfazer a totalidade das necessidades da população.
Quanto à rede de saneamento, dos três subsistemas em “baixa” apenas dois estão em funcionamento, apresentando, no seu conjunto, uma taxa de cobertura de 32 por cento, e uma extensão de cerca de 45 quilómetros. Os referidos subsistemas estão articulados com a rede em “alta”, que está a ser gerida pelo Sistema Intermunicipal de Saneamento da Ria de Aveiro (SIMRIA).
A autarquia de Vagos pretende agora expandir a actual rede de saneamento, construindo para o efeito três novos subsistemas. Serão abrangidas três áreas geográficas distintas, Ouca/Boco, Santa Catarina/Covão do Lobo e Ponte de Vagos/Fonte de Angeão, numa extensão de cerca de 83,5 quilómetros.
Prevista está, também, a ampliação dos subsistemas de Vagos, Vagueira e Salgueiro, pelo que a extensão da rede a construir poderá atingir os 133 quilómetros, aumentando em 58,9 pontos percentuais a cobertura da rede.
De acordo com o estudo do projecto apresentado, o investimento ascende a 22,9 milhões de euros, e estará concluído em 2016. Nesta data, a cobertura total passará para o patamar dos 90,8 por cento, muito aquém do objectivo anteriormente definido pela autarquia de Rui Cruz, que apontava para os 75 por cento.
“A solução proposta apresenta uma série de impactos socio-económicos positivos, de grande benefício para a sociedade em geral e para a população do concelho de Vagos”, refere o estudo da Deloitte, que destaca a eliminação de ambientes insalubres, e o incremento da produtividade agrícola nos terrenos atravessados pelo rio Boco e seus afluentes, por força do despejo de águas tratadas no seu caudal.
Paralelamente, prevê-se uma poupança em fertilizantes nos espaços verdes públicos, induzida pela reutilização das lamas produzidas pelas ETAR’s. De acordo com o mesmo documento, a valorização ambiental do ecossistema do concelho de Vagos, irá atrair um maior número de visitantes, provocando deste modo o aumento das receitas turísticas.

Fonte Diàrio de Aveiro
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