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Vagos: Centro de Saúde “velho” fica (para já) com uma valência

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Vagos: Centro de Saúde “velho” fica (para já) com uma valência Empty Vagos: Centro de Saúde “velho” fica (para já) com uma valência

Mensagem  Admin Seg Set 29, 2008 2:03 pm

Ainda não foram transferidas todas as valências para a nova unidade de saúde de Vagos, que hoje abre as portas
Concluído em Janeiro de 2006, entra hoje em funcionamento o novo Centro de Saúde de Vagos. As garantias já haviam sido dadas por Óscar Gaspar, assessor do primeiro-ministro para a área económica e presidente da concelhia do PS. Agora é a Sub-Região de Saúde de Aveiro a anunciar que vai ser cumprida a calendarização.
Velha aspiração da população vaguense, a nova unidade vai melhorar a prestação de cuidados de saúde aos cerca de 24 mil utentes. E, ainda, segundo refere uma nota da assessoria de imprensa da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, “optimizar as condições de trabalho e qualificação dos profissionais de saúde” que ali prestam serviço: 15 médicos, 14 enfermeiros e pessoal administrativo.
Para além da consulta de Medicina Geral e Familiar, as novas instalações vão dispor do serviço de consulta aberta, a funcionar de segunda a sexta-feira entre as 14 e as 20 horas e aos fins-de-semana das 8 às 20 horas. Paralelamente, haverá consultas de Diabetes, Hipertensão Arterial, Planeamento Familiar, Saúde Infantil, de Desabituação Tabágica e Alcoólica e o programa de Educação para a Saúde. O Centro de Saúde de Vagos tem, ainda, serviço domiciliário e cuidados continuados domiciliários.
De fora ficará, tanto quanto apurou o Diário de Aveiro, a valência de medicina dentária infantil, que vai continuar a funcionar, para já, nas antigas instalações.
Uma situação “inaceitável” para o presidente da Câmara de Vagos, que pretende tomar posse do edifício inaugurado em 1993 pelo então ministro da Saúde de Cavaco Silva, Albino Aroso, para ser utilizado para outros fins.

Falta de vontade política

De acordo com Rui Cruz, esta é a “prova provada” de que a tutela não pretende fazer mais investimentos. “Se ao fim de dois anos chegaram a essa conclusão, já poderiam ter mudado”, argumentou, sublinhando que, pelo menos, poderiam ter sido evitados actos de vandalização a que o imóvel foi sujeito.
Mantendo que a transferência poderia ter sido “gradual”, o presidente da autarquia vaguense “espera para ver”. Mas duvida que a nova unidade abra com as valências e equipamentos que estavam previstas.
Admitindo que tal “iria provocar aumento da despesa”, Rui Cruz reafirma que, deste modo, já não seria necessário o fornecimento de energia que foi proposto, dando lugar a alimentação da rede em baixa.
“Se houvesse vontade política, há muito que o Centro de Saúde de Vagos estaria a funcionar”, explicou Rui Cruz, que, em declarações ao Diário de Aveiro, disse sentir-se “orgulhoso” com o papel que desempenhou, realçando que as negociações que encetou em Fevereiro de 2002 foram “decisivas”. “Houve muito mérito do executivo na sensibilização das entidades governamentais”, afirmou.
Dando como exemplo casos como os de S. João da Madeira e Barra (Ílhavo), Rui Cruz reconhece, no entanto, que a ARS do Centro, seja qual for a cor política do Governo, tem “alguma dificuldade” em pôr a funcionar novas unidades de saúde.l

Um processo que correu mal logo de início

Com alguns “grãos de areia” na engrenagem, a construção do novo Centro de Saúde de Vagos correu mal logo de início. O longo e complexo processo negocial com a tutela levou, na altura, o presidente da autarquia vaguense a enviar alguns “recados” ao Governo de Durão Barroso, que então iniciava funções.

Por outro lado, ao contrário do que seria de esperar, o visto do Tribunal de Contas viria a demorar algum tempo, causando prejuízos de vária ordem para os dois subscritores do protocolo, Câmara Municipal e Administração Regional de Saúde do Centro.

Atrasada devido à inexistência de estudos geotécnicos do terreno, a empreitada apenas teve início em Novembro de 2003, conforme estabelecia o auto de consignação, assinado meses antes.

O valor da adjudicação foi de 2.104.416,81 euros, sendo o prazo de execução da obra de 365 dias, a contar de Novembro.

Fonte Diàrio de Aveiro
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