Câmara mexe em terrenos privados sem avisar donos
:: Salgueiro :: Outras Localidades :: Vagos
Página 1 de 1
Câmara mexe em terrenos privados sem avisar donos
Câmara mexe em terrenos privados sem avisar donos
Autarquia diz serem necessários para melhoraras estradas. Proprietários queixam-se da prepotência
Proprietários de terrenos dizem não ser ouvidos pela Câmara de Vagos antes do alargamento de vias e acusam vereador de prepotência. Autarca diz que são necessárias melhores estradas e orgulha-se de ter mais de 60 quilómetros alargados.
As queixas de proprietários privados que lamentam não serem avisados pela Câmara Municipal de Vagos de que esta vai arrebatar terreno para alargar vias ou que a mesma não respeita os alinhamentos acordados, tem vindo a avolumar-se. Mais que a importância das obras, a população questiona o método usado pela autarquia vaguense e acusa o vereador de ser prepotente nas abordagens.
"Eles que abram, mas que nos dêem primeiro uma satisfação. Não é chegar um dia e terem feito do pinhal um estaleiro e estar uma estrada aberta!", reclama João Tortas, a respeito de um pinhal que possui na freguesia de Santa Catarina.
"Fiquei bastante prejudicado porque antes tinha profundidade para fazer loteamento, mas com a quantidade de terreno que apanharam agora só posso fazer uma ou duas moradias", diz, ao Jornal de Notícia, este empreiteiro de construção civil.
Também Manuel (nome fictício) não se conforma com a maneira como uma estrada junto a uma propriedade da família, em Calvão, foi ampliada. Como a maioria dos proprietários afectado, pediu anonimato para "evitar chatices". "Os trabalhadores da Câmara cortaram o muro e colocaram brita por cima do terreno sem me dizerem nada. Mais tarde encontrei o vereador Fernando Capela e fizemos um alinhamento. Só que acabaram por alcatroar e construir um muro por outro alinhamento. Apanharam quatro metros e quase tudo do meu lado, porque do outro lado o proprietário fez um muro à pressa", denuncia.
Segundo Manuel, "há muita prepotência e arrogância por parte do vereador". "Ainda me lembro do Fernando Capela em cima do terreno a dizer-me: 'Está calado que quem manda aqui sou eu'".
Contactado pelo Jornal de Notícias, o vereador responsável pelo pelouro dos Serviços Operativos da Câmara de Vagos, Fernando Capela, recusou as críticas e afirmou não ter conhecimento de conflitos devido ao alargamento de estradas. No entanto, mais tarde, acabou por admitir que "há sempre um ou outro proprietário que não gosta".
"Hoje há uma realidade nova e as estradas não podem ser tão estreitas. Havia casos em que não podiam cruzar-se dois carros ou até um carro e uma bicicleta. Desde que estou na câmara [2005] já temos entre 60 a 70 quilómetros de vias alargadas e alcatroadas", diz com orgulho.
Autarquia diz serem necessários para melhoraras estradas. Proprietários queixam-se da prepotência
Proprietários de terrenos dizem não ser ouvidos pela Câmara de Vagos antes do alargamento de vias e acusam vereador de prepotência. Autarca diz que são necessárias melhores estradas e orgulha-se de ter mais de 60 quilómetros alargados.
As queixas de proprietários privados que lamentam não serem avisados pela Câmara Municipal de Vagos de que esta vai arrebatar terreno para alargar vias ou que a mesma não respeita os alinhamentos acordados, tem vindo a avolumar-se. Mais que a importância das obras, a população questiona o método usado pela autarquia vaguense e acusa o vereador de ser prepotente nas abordagens.
"Eles que abram, mas que nos dêem primeiro uma satisfação. Não é chegar um dia e terem feito do pinhal um estaleiro e estar uma estrada aberta!", reclama João Tortas, a respeito de um pinhal que possui na freguesia de Santa Catarina.
"Fiquei bastante prejudicado porque antes tinha profundidade para fazer loteamento, mas com a quantidade de terreno que apanharam agora só posso fazer uma ou duas moradias", diz, ao Jornal de Notícia, este empreiteiro de construção civil.
Também Manuel (nome fictício) não se conforma com a maneira como uma estrada junto a uma propriedade da família, em Calvão, foi ampliada. Como a maioria dos proprietários afectado, pediu anonimato para "evitar chatices". "Os trabalhadores da Câmara cortaram o muro e colocaram brita por cima do terreno sem me dizerem nada. Mais tarde encontrei o vereador Fernando Capela e fizemos um alinhamento. Só que acabaram por alcatroar e construir um muro por outro alinhamento. Apanharam quatro metros e quase tudo do meu lado, porque do outro lado o proprietário fez um muro à pressa", denuncia.
Segundo Manuel, "há muita prepotência e arrogância por parte do vereador". "Ainda me lembro do Fernando Capela em cima do terreno a dizer-me: 'Está calado que quem manda aqui sou eu'".
Contactado pelo Jornal de Notícias, o vereador responsável pelo pelouro dos Serviços Operativos da Câmara de Vagos, Fernando Capela, recusou as críticas e afirmou não ter conhecimento de conflitos devido ao alargamento de estradas. No entanto, mais tarde, acabou por admitir que "há sempre um ou outro proprietário que não gosta".
"Hoje há uma realidade nova e as estradas não podem ser tão estreitas. Havia casos em que não podiam cruzar-se dois carros ou até um carro e uma bicicleta. Desde que estou na câmara [2005] já temos entre 60 a 70 quilómetros de vias alargadas e alcatroadas", diz com orgulho.
:: Salgueiro :: Outras Localidades :: Vagos
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|